sábado, novembro 13

Aquele lugar ...

Você já sonhou com algo que parece difícil ou que não é possível acontecer? Bom, eu já tive vários, assim como você provavelmente já teve. Ah como é bom sonhar, tanta felicidade e coisas boas em um só pensamento, tantos cheiros, tantas comidas, tantos beijos ou tantos passos, assim se define um bom sonho, aquele que é inspirado e sonhado com vontade. 
Quando eu tinha treze anos, tive um sonho incrível, que resumindo, foi o melhor. Eu sonhei com o paraíso, o paraíso dos meus sonhos, dos meus desenhos, o lugar em que sempre quis conhecer, esse lugar é a fonte da minha imaginação, fonte da minha vida e de minha felicidade. Tudo era tão verde, tão calmo e sofisticado, as pedras que ficavam perto da cachoeira tinham um formato estranho, como tipo aquelas cadeiras de sala de estar, que só é um fundo no meio, não tem laterais para apoio e tudo mais, mais que é muito confortável, o gramado era tão verde e tão puro, que até consegui sentir o cheiro da pureza da terra, a pureza do local, das rosas vermelhas e brancas que ficavam logo ali perto, simplesmente, era impossível alguém não ser feliz lá, tudo tão perfeito que até por alguns segundos, parecia ser duvidoso.
Além disso, o sonho é uma experiência que possui significados distintos se for ampliado um debate que envolva religião, ciência e cultura. Para a ciência, é uma experiência de imaginação do inconsciente durante nosso período de sono. Recentemente, descobriu-se que até os bebês no útero têm sono REM (movimentos rápidos dos olhos) e sonham, mas não se sabe com o quê. Em diversas tradições culturais e religiosas, o sonho aparece revestido de poderes premonitórios ou até mesmo de uma expansão da consciência.
Sonhar é apenas realizar os seus maiores desejos, e, de acordo com a abordagem psicológica, os sonhos seriam uma demonstração da realidade do inconsciente. Sendo estudados corretamente pode-se descrever, ou melhor, conhecer o momento psicológico do indivíduo. Fazendo uma analogia, poderíamos pensar numa espécie de "fotografia" do inconsciente naquele momento. Por isso, o sonho sempre demonstra aspectos da vida emocional. Os sonhos têm uma linguagem própria. Pensemos no seguinte exemplo: Ao ver duas pessoas estrangeiras que falam um idioma que não é do nosso conhecimento, nunca diríamos que elas não sabem falar. Na verdade, o problema é que não conhecemos aquela língua (sua estrutura, sua gramática, etc.). O mesmo acontece com os sonhos. Sua linguagem são os símbolos. Para entender seus variados conteúdos, temos que estudar os símbolos. Utilizando-se do conceito de "complexos" e do estudo dos sonhos e de desenhos, Carl Gustav Jung passou a se dedicar profundamente aos meios pelos quais se expressa o inconsciente. Em sua teoria, enquanto o inconsciente pessoal consiste fundamentalmente de material reprimido e de complexos, o inconsciente coletivo é composto fundamentalmente de uma tendência para sensibilizar-se com certas imagens, ou melhor, símbolos que constelam sentimentos profundos de apelo universal, os arquétipos.
Tenha vontade, sinta o que você quer, deseje que você consiga sonhar, e quem sabe encontrar o que você precisa num simples sonho? É o que futuramente você irá descobrir.



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