segunda-feira, maio 16

A outra face do amor



Desde a segunda geração romântica, com todas as grandes produções literárias e suas variadas influências, o que mais preocupava era a enorme crise de amor, que acontecia entre os jovens, que a todo instante pensavam no suicídio por não ter seu amor correspondido ou por apenas ser algo nobre da época.
  O suicídio, no entanto era a forma mais fácil de se livrar dos problemas e superar um amor impossível ou não correspondido. Atos como esse eram algo normal  na geração romântica, eram raros os autores ou pessoas que tinham um senso diferente dessas pessoas, que não pensavam diretamente na morte, mesmo estando tão presente.
  Como se já não bastasse sofrer pelo amor, outra causa para o festival de suicídios era a tão temida Tuberculose, que era a principal doença da época, que causou muitas mortes e tristeza.  Por tal motivo até era de se compreender algumas das causas dos suicídios, mas, no entanto, ainda continua sendo um ato de total desequilíbrio, impaciência e incompreensão.
Hoje em dia, se suicidar é algo visto como loucura e idiotice, é raro acontecer, mais ainda são possíveis. Já existem trabalhos voluntários, psicólogos e muitos outros trabalhos desenvolvidos por igrejas, governos e comunidades, apenas para ajudar essas pessoas que ainda pensam como os românticos, e quase sempre tudo acaba se resolvendo, é o que diz os profissionais.
  Portanto, viver é o bem mais precioso que existe, e isso sim é o que mais tem que ser valorizado.

segunda-feira, maio 9

Civil War.


O que temos aqui é falha na comunicação. Alguns homens você simplesmente não pode alcançar, então você tem o que tivemos aqui semana passada, que é a maneira como ele quer! E bem, ele consegue! E eu não gosto disso tanto quanto vocês homens.
Veja seus jovens lutando,veja suas mulheres chorando, veja seus jovens morrendo, da maneira que sempre fizeram antes. Veja o ódio que estamos criando, veja o medo que estamos alimentando, veja as vidas que estamos guiando, da maneira que sempre fizemos antes. Minhas mãos estão presas, os bilhões passam de um lado para outro e a guerra continua com orgulho de mentes lavadas, pelo amor de Deus e por nossos direitos humanos.
E todas essas coisas são deixadas de lado, por mãos sangrentas que o tempo não pode perdoar, e que são lavadas pelo seu genocídio e a história esconde as mentiras de nossas guerras civis. Você vestiu uma braçadeira preta, quando atiraram no homem que disse "A paz pode durar para sempre", e nas minhas primeiras memórias eles atiraram em Kennedy. Eu fiquei anestesiado quando aprendi a ver, então, eu nunca senti pelo Vietnã. Temos as paredes de Washington para nos lembrar que você não pode acreditar na liberdade quando não está em nossas mãos quando todo mundo está lutando por sua terra prometida.
E eu não preciso de sua guerra civil, ela alimenta os ricos e enterra os pobres, sua ganância de poder vendendo soldados, em um armazém humano, não é uma graça e eu não preciso de sua guerra civil. Olhe os sapatos que você calça, veja o sangue que fazemos jorrar, veja o mundo que estamos matando da maneira que sempre fizemos antes. Veja a dúvida que temos engolido, veja os líderes que temos seguido, veja as mentiras que temos engolido, e eu não quero mais ouvir nada.
   Minhas mãos estão atadas por tudo que vi e mudei minha maneira de pensar, mas a guerra continua a medida que os anos passam, sem amor a Deus ou direitos humanos,
porque todos estes sonhos são deixados de lado, por mãos sangrentas dos hipnotizados, que carregam a cruz do homicídio e a história carrega as cicatrizes de nossas guerras civis. "Nós fazemos aniquilação seletiva de prefeitos e oficiais de governo, por exemplo, criar um vazio que depois enchemos com vácuo, enquanto a guerra popular avança A paz está próxima."
Eu não preciso de sua guerra civil, sua ganância de poder vendendo soldados, em um armazém humano, não é uma graça, e eu não preciso de sua guerra civil, eu não preciso de mais uma guerra. Eu não preciso de mais uma guerra civil, o que tem de tão civilizado na guerra?

( Civil War – Guns N’ Roses)

A música



É o que alimenta a nossa alma, é combustível para o nosso corpo, é calmante para a nossa mente.

sexta-feira, maio 6

E só me pedir ...


Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinha, não vou. Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma. Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também! Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Aprendo a pescar, se precisar. Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena. Remar. Re-amar. Amar.
                                                         (Caio Fernando Abreu)