sábado, junho 6

Seus olhos


Ao final do dia, lembro-me da forma como olhas o mundo, a mim e todos que estão ao seu redor. E penso sobre a existência de um sentimento do qual não consigo esconder, e basta olhar no fundo de seus olhos para fantasiar.  Meus olhos famintos não disfarçam o desejo em te querer bem perto de mim.
Somos muito jovens e talvez cabeças duras? Porque é difícil aguentar o peso desses seus olhos castanhos, do qual têm o desejo de um amante e o amor de um marido. Sinto-me entorpecida abaixo de sua língua, sob a maldição de uma paixão mal compreendida. Ás vezes o tempo não cura, não ao todo, apenas permanece parado enquanto nós nos apaixonamos. E quando estamos estacionados no tempo vejo sua sintonia mudar, do qual até seus olhos ficam diferentes, deixando-os impenetráveis. Esse é o início da minha perdição.
Eram os mais variados segredos compartilhados durante longas noites... Noites essas que me faziam ser sua, mesmo sendo tão devagar. Perfeitos estranhos, do qual ninguém quer saber. Só quero pegar os seus olhos nesta escuridão, e aliviar a memória que lembra como eu costumava ser. E com a doçura de sua pele, foi onde encontrei esperança de tudo o que poderia ter sido, e que, inevitavelmente, me encheu de esperança em desejar o impossível.

Querido, és a montanha mais alta do qual escalo. 

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